Relax na Costa Rica
Campeão brasileiro Renê Xavier treina forte nas ondas costa-riquenhas
Por: Redação SurfBahia
Dois dias após o retorno de sua primeira temporada no arquipélago de Fernando de Noronha (PE), a revelação nacional do bodyboarding, Renê Xavier, partiu rumo às paradisíacas ondas da Costa Rica. Renê aproveitou o intervalo das competições para começar o ano relaxando nos canudos da Cacimba, Noronha, e Playa Negra, Costa Rica.
Logo em sua chegada ao Brasil, Renê bateu um papo com o Surfbahia e relatou um pouco da primeira experiência internacional.
Nem bem descansou da trip para Noronha e você já viajou para a Costa Rica. Deve ter sido a maior correria, né?
Foi corrido assim para aproveitar os dias parados do Carnaval. Eu estava com muita vontade de conhecer algum lugar de surf no exterior e a Costa Rica me pareceu uma boa escolha, porque tem tradição de boas ondas neste período de dezembro a março, não exige visto de entrada, é mais perto do Brasil do que muitos outros lugares e trata-se de um país banhado pelos oceanos Atlântico e Pacífico.
Como foi a viagem? É muito complicado ir pra lá?
É um pouco, sim. Não tem vôo direto de São Paulo ou do Rio de Janeiro para San José, capital da Costa Rica. Tive que fazer uma conexão em Lima, Peru, e de lá seguiria para Quito, Equador, em conexão, porque não havia mais vaga no vôo para San José. Chegando em Lima, tive que abandonar o avião e esperar por mais de quatro horas, quando fui avisado que voaria para El Salvador e, de lá, após mais quatro outras horas de vôo, seguiria de volta a San José.
E na Costa Rica, quais os picos que conheceu?
Primeiro fui para o Pacífico Norte, fiquei em Playa Negra. Achei que lá é um dos melhores pontos de surf do Norte, pois é um point break que quebra para a direita, uma onda muito forte que possibilita boas manobras, principalmente tubos. Fui ainda a Roca Bruja e Marbella.
Mas conheceu também outros points aí no Pacífico Norte?
Sim. O mais interessante foi Roca Bruja. É uma praia distante, isolada, dentro de um parque nacional, o de Santa Rosa, um lugar incrível. Fui até a Playa de El Coco e de lá peguei um barco para Roca Bruja. A gente sai do barco direto para pegar as ondas, pois é muito perigoso atracar na praia.
E como são as ondas em Roca Bruja?
Um tipo de onda que quebra o dia todo com o vento terral, muito cavada e bastante tubular. Alucinante. Por ser um lugar distante, não tem crowd, ao contrário de Playa Negra.
Você falou muito de Marbella, como é lá?
Fica a 40 minutos de carro de Playa Negra. Uma praia virgem, com ondas similares a Roca Bruja.
Conheceu mais outros lugares legais?
Sim. No meu plano inicial só iria conhecer o Pacífico Norte, mas encontrei outros três surfistas brasileiros por lá ? Renato, Alexandre e Cláudio - e decidimos, juntos, ir para o outro lado da Costa Rica, o lado do Atlântico, que é banhado pelo mar do Caribe. Foi muito proveitoso. Os dos lados da Costa Rica são muito diferentes na mesma época, seja em termos de flora ou culturais.
Como assim?
No lado do Pacífico Norte, prevalece a cultura americanizada. Já no lado do Atlântico, há uma presença forte da cultura caribenha. A gente vê muitos rastafáris com elementos jamaicanos, muito reggae, sempre as cores amarelo, vermelho e verde. A flora no lado Pacífico fica bem seca, com muita poeira neste período do ano, e no Atlântico tudo é muito verde e exuberante. Pura vida!
Mas dá onda também no Atlântico nesta época?
Dá, sim! Conheci excelentes lugares para a prática do surf, como Salsa Brava, que fica em Puerto Viejo, onde fiquei, Cocles e Manzanillo.
Como são essas ondas?
Bom, a melhor de todas que surfei foi em Salsa Brava, um point break, uma onda extensa e ao mesmo tempo cavada. Muito gostosa de surfar. Já Cocles tem uma onda rápida e tubular. Em Mazanillo, um point break perigoso, mas com onda boa, sem falar no visual deslumbrante.
*Agradecimentos especiais aos fotógrafos John Lyman e Alfonso Petrirena.
Logo em sua chegada ao Brasil, Renê bateu um papo com o Surfbahia e relatou um pouco da primeira experiência internacional.
Nem bem descansou da trip para Noronha e você já viajou para a Costa Rica. Deve ter sido a maior correria, né?
Foi corrido assim para aproveitar os dias parados do Carnaval. Eu estava com muita vontade de conhecer algum lugar de surf no exterior e a Costa Rica me pareceu uma boa escolha, porque tem tradição de boas ondas neste período de dezembro a março, não exige visto de entrada, é mais perto do Brasil do que muitos outros lugares e trata-se de um país banhado pelos oceanos Atlântico e Pacífico.
Como foi a viagem? É muito complicado ir pra lá?
É um pouco, sim. Não tem vôo direto de São Paulo ou do Rio de Janeiro para San José, capital da Costa Rica. Tive que fazer uma conexão em Lima, Peru, e de lá seguiria para Quito, Equador, em conexão, porque não havia mais vaga no vôo para San José. Chegando em Lima, tive que abandonar o avião e esperar por mais de quatro horas, quando fui avisado que voaria para El Salvador e, de lá, após mais quatro outras horas de vôo, seguiria de volta a San José.
E na Costa Rica, quais os picos que conheceu?
Primeiro fui para o Pacífico Norte, fiquei em Playa Negra. Achei que lá é um dos melhores pontos de surf do Norte, pois é um point break que quebra para a direita, uma onda muito forte que possibilita boas manobras, principalmente tubos. Fui ainda a Roca Bruja e Marbella.
Mas conheceu também outros points aí no Pacífico Norte?
Sim. O mais interessante foi Roca Bruja. É uma praia distante, isolada, dentro de um parque nacional, o de Santa Rosa, um lugar incrível. Fui até a Playa de El Coco e de lá peguei um barco para Roca Bruja. A gente sai do barco direto para pegar as ondas, pois é muito perigoso atracar na praia.
E como são as ondas em Roca Bruja?
Um tipo de onda que quebra o dia todo com o vento terral, muito cavada e bastante tubular. Alucinante. Por ser um lugar distante, não tem crowd, ao contrário de Playa Negra.
Você falou muito de Marbella, como é lá?
Fica a 40 minutos de carro de Playa Negra. Uma praia virgem, com ondas similares a Roca Bruja.
Conheceu mais outros lugares legais?
Sim. No meu plano inicial só iria conhecer o Pacífico Norte, mas encontrei outros três surfistas brasileiros por lá ? Renato, Alexandre e Cláudio - e decidimos, juntos, ir para o outro lado da Costa Rica, o lado do Atlântico, que é banhado pelo mar do Caribe. Foi muito proveitoso. Os dos lados da Costa Rica são muito diferentes na mesma época, seja em termos de flora ou culturais.
Como assim?
No lado do Pacífico Norte, prevalece a cultura americanizada. Já no lado do Atlântico, há uma presença forte da cultura caribenha. A gente vê muitos rastafáris com elementos jamaicanos, muito reggae, sempre as cores amarelo, vermelho e verde. A flora no lado Pacífico fica bem seca, com muita poeira neste período do ano, e no Atlântico tudo é muito verde e exuberante. Pura vida!
Mas dá onda também no Atlântico nesta época?
Dá, sim! Conheci excelentes lugares para a prática do surf, como Salsa Brava, que fica em Puerto Viejo, onde fiquei, Cocles e Manzanillo.
Como são essas ondas?
Bom, a melhor de todas que surfei foi em Salsa Brava, um point break, uma onda extensa e ao mesmo tempo cavada. Muito gostosa de surfar. Já Cocles tem uma onda rápida e tubular. Em Mazanillo, um point break perigoso, mas com onda boa, sem falar no visual deslumbrante.
*Agradecimentos especiais aos fotógrafos John Lyman e Alfonso Petrirena.
PUBLICIDADE