São João tubular
Renê Xavier retorna do México com a mala recheada de tubos
Por: Redação SufBahia
O campeão brasileiro amador Renê Xavier continua o seu roteiro pelo mundo visitando pontos incríveis.
Desta vez, aproveitando os feriados do meio do ano, conheceu um dos lugares mais desejados pelos amantes do surf, principalmente pelos bodyboarders: Puerto Escondido, México, no Oceano Pacífico.
Surfou na praia de Zicatela, mas, como de costume, explorou novos pontos de surf e inteirou-se com a cultura local.
Depois da sua ida à Costa Rica, você escolheu um lugar muito especial para ir, né?
Sim. Sempre ouvi falar muito bem de Puerto Escondido, mas confesso que me surpreendi. Identifiquei-me muito com o lugar. A praia de Zicatela possui uma excelente onda que funciona bem, tanto na maré seca quanto na maré cheia. Por ser uma onda forte e muito tubular, torna-se uma onda difícil de surfar para pessoas que não possuem uma maior técnica.
Nesta época do ano, fala-se muito que costuma dar altas ondas por lá. É verdade?
Concordo. Em Puerto, neste período de junho, é verão e a bancada fica muito boa para receber as ondulações. Surfei ondas até de 2,5 metros, mas quase todos os dias o mar esteve grande e muitas vezes com boa formação. Gosto muito de ondas altas, mas aprecio mais ainda um mar com boa formação. Por isso, gostei muito de Puerto. Lá você consegue as duas coisas.
Quantos dias você ficou em Puerto?
Fiquei 10 dias e acho que dei sorte, pois neste pouco tempo aproveitei muito o mar em Zicatela e conheci outras praias muito legais. Como sempre, tento, em toda viagem, aproveitar para absorver o máximo da cultura do local que estou visitando. Puerto é uma cidadezinha muito aconchegante que tem a praia de Zicatela como a sua principal referência, cercada por montanhas. Daí o seu nome: Puerto Escondido. Ao contrário do lado do Atlântico, onde fica o Caribe mexicano, paraíso dos europeus, nesta área prevalece o turismo americano. É principalmente o paraíso dos surfistas californianos.
Mas quais foram as outras praias que você conheceu?
Bem, estive em Chacahua, um lugar maravilhoso, de natureza virgem, ao norte de Puerto. Uma praia de onda muito longa, mais propícia para a prática do surf. Adorei surfá-la mesmo assim. O acesso é um pouco difícil, porque é necessário ir de carro até uma localidade chamada Sapotalito e de lá pegar um barco para Chacahua. Mas não parei por aí.
Em que outras praias esteve?
Estive em Barra de La Cruz, ao sul de Puerto, uma praia localizada num parque nacional, também um paraíso de natureza preservada. No dia anterior à minha ida, soube que o mar estava muito bom por lá, mas acabei não dando sorte, pois entrou um vento e o mar diminuiu muito no dia que fui. Preferi não cair na água. Aproveitei a paz e o verde do local. Conheci ainda Punta Colorada, a 10 minutos de Puerto. Outra praia linda e de onda que quebra bem na beira. Uma onda super oca. O mar estava liso e com excelente formação. Foi uma tarde muito divertida.
Não deu tempo de conhecer a Cidade do México?
Viajo em busca de ondas perfeitas, mas faço um esforço para estar sempre aprendendo. Assim, fiquei dois dias no México, Distrito Federal. Fui ao Museu de Antropologia, porque, além de ser um dos mais importantes do mundo na sua especialidade, é um resumo de toda a cultura mexicana: dos mayas, dos astecas, dos índios atuais, etc. Fiquei impressionado. No dia seguinte fui a Teotihuacán ver as pirâmides do sol e da lua, construídas presumivelmente no ano 600 depois de Cristo. Que energia!
Trouxe muitas fotos de surf?
Sim, muitas. Fotos tiradas de dentro do mar pelo fotógrafo americano Cory e tiradas da areia pelo fotógrafo local Israel Lopez, além das fotos do meu arquivo pessoal. Fiz uma seleção e disponibilizei para o site, pois comprei os direitos autorais.
E qual a próxima viagem, já tem idéia?
Agora vou me dedicar ao treino para as duas competições mundiais das quais logo participarei: em Rio das Ostras (RJ), no final deste mês, e em Arica, Chile, dez dias depois. Como pretendo depois seguir para as etapas de Portugal, Espanha e Canárias, acho que não vai dar mais tempo de programar este ano outra viagem internacional de free surf. Certa está a minha volta a Noronha em janeiro de 2009.
Desta vez, aproveitando os feriados do meio do ano, conheceu um dos lugares mais desejados pelos amantes do surf, principalmente pelos bodyboarders: Puerto Escondido, México, no Oceano Pacífico.
Surfou na praia de Zicatela, mas, como de costume, explorou novos pontos de surf e inteirou-se com a cultura local.
Depois da sua ida à Costa Rica, você escolheu um lugar muito especial para ir, né?
Sim. Sempre ouvi falar muito bem de Puerto Escondido, mas confesso que me surpreendi. Identifiquei-me muito com o lugar. A praia de Zicatela possui uma excelente onda que funciona bem, tanto na maré seca quanto na maré cheia. Por ser uma onda forte e muito tubular, torna-se uma onda difícil de surfar para pessoas que não possuem uma maior técnica.
Nesta época do ano, fala-se muito que costuma dar altas ondas por lá. É verdade?
Concordo. Em Puerto, neste período de junho, é verão e a bancada fica muito boa para receber as ondulações. Surfei ondas até de 2,5 metros, mas quase todos os dias o mar esteve grande e muitas vezes com boa formação. Gosto muito de ondas altas, mas aprecio mais ainda um mar com boa formação. Por isso, gostei muito de Puerto. Lá você consegue as duas coisas.
Quantos dias você ficou em Puerto?
Fiquei 10 dias e acho que dei sorte, pois neste pouco tempo aproveitei muito o mar em Zicatela e conheci outras praias muito legais. Como sempre, tento, em toda viagem, aproveitar para absorver o máximo da cultura do local que estou visitando. Puerto é uma cidadezinha muito aconchegante que tem a praia de Zicatela como a sua principal referência, cercada por montanhas. Daí o seu nome: Puerto Escondido. Ao contrário do lado do Atlântico, onde fica o Caribe mexicano, paraíso dos europeus, nesta área prevalece o turismo americano. É principalmente o paraíso dos surfistas californianos.
Mas quais foram as outras praias que você conheceu?
Bem, estive em Chacahua, um lugar maravilhoso, de natureza virgem, ao norte de Puerto. Uma praia de onda muito longa, mais propícia para a prática do surf. Adorei surfá-la mesmo assim. O acesso é um pouco difícil, porque é necessário ir de carro até uma localidade chamada Sapotalito e de lá pegar um barco para Chacahua. Mas não parei por aí.
Em que outras praias esteve?
Estive em Barra de La Cruz, ao sul de Puerto, uma praia localizada num parque nacional, também um paraíso de natureza preservada. No dia anterior à minha ida, soube que o mar estava muito bom por lá, mas acabei não dando sorte, pois entrou um vento e o mar diminuiu muito no dia que fui. Preferi não cair na água. Aproveitei a paz e o verde do local. Conheci ainda Punta Colorada, a 10 minutos de Puerto. Outra praia linda e de onda que quebra bem na beira. Uma onda super oca. O mar estava liso e com excelente formação. Foi uma tarde muito divertida.
Não deu tempo de conhecer a Cidade do México?
Viajo em busca de ondas perfeitas, mas faço um esforço para estar sempre aprendendo. Assim, fiquei dois dias no México, Distrito Federal. Fui ao Museu de Antropologia, porque, além de ser um dos mais importantes do mundo na sua especialidade, é um resumo de toda a cultura mexicana: dos mayas, dos astecas, dos índios atuais, etc. Fiquei impressionado. No dia seguinte fui a Teotihuacán ver as pirâmides do sol e da lua, construídas presumivelmente no ano 600 depois de Cristo. Que energia!
Trouxe muitas fotos de surf?
Sim, muitas. Fotos tiradas de dentro do mar pelo fotógrafo americano Cory e tiradas da areia pelo fotógrafo local Israel Lopez, além das fotos do meu arquivo pessoal. Fiz uma seleção e disponibilizei para o site, pois comprei os direitos autorais.
E qual a próxima viagem, já tem idéia?
Agora vou me dedicar ao treino para as duas competições mundiais das quais logo participarei: em Rio das Ostras (RJ), no final deste mês, e em Arica, Chile, dez dias depois. Como pretendo depois seguir para as etapas de Portugal, Espanha e Canárias, acho que não vai dar mais tempo de programar este ano outra viagem internacional de free surf. Certa está a minha volta a Noronha em janeiro de 2009.
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