Psico evolui em Ilhéus
Daniel Santana, o Psico, conquista espaço no cenário baiano com atuações radicais
Por: Paulo Fontes
O ilheense Daniel "Psico" Santana é um dos destaques da nova geração baiana de bodyboarding.
Com apenas 6 anos na água, Daniel se destaca em meio ao cenário baiano competindo em grandes eventos realizados no estado. Tem como ídolo no esporte o seis vezes campeã mundial Guilherme Tâmega e sonha com a conquista do titulo mundial.
Psico tem apenas 18 anos e conquistou este apelido por ser um bodyboarder de atitude e dropar sempre no critico. Seu pico dos sonhos é Teahupoo.
?Eu pretendo e sonho em 2010 competir em todas as etapas do circuito brasileiro, já que ano passado só competi em duas etapas, ficando inclusive com o vice-campeonato na etapa de Salvador. Quero buscar uma boa colocação, ou se Deus quiser, o título brasileiro. Quero muito também competir em todas as etapas do circuito baiano, que em nenhum ano pude competir o circuito inteiro por falta de patrocínio. Sempre em alguma (s) etapa (s) não arranjava apoio e ficava sem ir, muitas vezes desperdiçando as chances de disputar o título de campeão baiano. Vou competir o circuito ilheense e buscar mais uma vez o título de campeão amador e desejo também competir algumas etapas do mundial", revela Daniel.
Como anda seu treinamento e suas metas para 2010?
Neste ano tenho treinado bastante porque está dando pra conciliar melhor o trabalho (curso particular) com o treinamento. Além de neste primeiro semestre eu não estar estudando ainda, pois minhas aulas na UFBA só começarão a partir do próximo semestre. Estou surfando em vários picos daqui de Ilhéus, em bancadas de areia e, sobretudo, em bancadas de pedra para adquirir mais ?know how?. Treino fora d?água através de corridas e alongamentos, procuro sempre ter uma alimentação balanceada para me ajudar no preparo físico. Às vezes treino em Itacaré e Salvador, principalmente quando vou competir lá.
Competir em Salvador no Desafio Invert Style, com ondas de até 2 metros no power de Catussaba, contra atletas profissionais, aumentou sua experiência, te trouxe novas visões do esporte. Explique como foi esse evento para você?
O Desafio Invert Style sinceramente foi irado. Apesar de eu não ter me dado bem na competição, eu ganhei muita experiência. O mar estava grande, com um tamanho bem diferente do que eu costumo pegar aqui em Ilhéus e pelo fato de o Shore ser uma bancada de pedra, a onda ficava bem maior que os 2 metros e bem pesada. Foi irado dropar aquelas ondas, despencar em cima daquela bancada animal e manobrar naquele ?lip? animal. Foi show de bodyboarding! Sem falar que eu estava competindo com vários atletas profissionais e amadores de alta qualidade e performance no cenário estadual, nacional e mundial. O aprendizado foi incrível!
Em Ilhéus não encontramos ondas grandes, mas temos picos com qualidade de formação e cidades vizinhas que proporcionam um treino adequado. Quais os seus melhores picos para treinar?
Muita gente fala que aqui em Ilhéus não dá onda, que só tem merreca, mas isso é mentira. Aqui rola ondas muito boas para se treinar com um tamanho bom e uma qualidade incrível. Não há ondas muito grandes, a não ser que role alguma ressaca, mas rola onda boa, sim. Bancadas de areia como o Miache, Ponta, Catedral e praia do Norte, ou de pedra como o Gravatá, Secret, Backdoor e Disposição fazem a cabeça dos bodyboarders e surfistas daqui. Eu treino geralmente na Ponta e no Miache, mas também adoro muito treinar no Gravatá e no Secret, além de treinar às vezes no Backdoor, pois são picos de ondas bem alinhadas, cavadas e radicais.
Como o bodyboard entrou em sua vida? E como vê o futuro desse esporte?
O bodyboarding entrou em minha vida por meio de meu primo bodyboarder Júnior Cunha, que me chamou para eu pegar onda. Fui e me empolguei com aquele esporte. Passei a praticar frequentemente e a me dedicar por inteiro ao esporte. Comecei a competir e a partir de então percebi que não podia nunca mais me desligar do bodyboarding, que parte significativamente grande de minha vida seria marcada por ele. Sonhei enquanto iniciante no esporte e até hoje, já com seis anos de BB, sonho e sonho e me encanto cada vez mais.
Sei que o esporte não está na melhor de suas fases,que falta muito investimento para alavancá-lo novamente, que há a necessidade clara de maiores associações e pessoas lutando em prol do nosso esporte, que muitas vezes falta profissionalismo por parte de certas pessoas envolvidas, mas creio no sucesso do bodyboarding.
O nível dos atletas baianos é altíssimo e disso não se tem dúvida, mas também deu para perceber que o bodyboard em nosso estado está se encaixando nos trilhos e trilhando um caminho rumo ao seu desenvolvimento e merecido reconhecimento.
Há gente apaixonada pelo BB engajada e buscando a melhoria do esporte. Há, sem dúvida, uma maior disponibilidade de recursos para o esporte, no que diz respeito a investimentos de patrocinadores e inclusive do governo. Há uma mídia cada vez mais forte divulgando e fortalecendo o bodyboard e todo o potencial que ele proporciona. Há um trabalho maior para consolidar as bases do esporte tanto aqui em Ilhéus, como na Bahia e no Brasil em geral.
Este ano irei morar em Salvador para cursar a UFBA e vou ter de conciliar o estudo com o bodyboarding, uma batalha difícil que buscarei com todas as minhas forças vencer. Do meu sonho nunca desistirei!
Com apenas 6 anos na água, Daniel se destaca em meio ao cenário baiano competindo em grandes eventos realizados no estado. Tem como ídolo no esporte o seis vezes campeã mundial Guilherme Tâmega e sonha com a conquista do titulo mundial.
Psico tem apenas 18 anos e conquistou este apelido por ser um bodyboarder de atitude e dropar sempre no critico. Seu pico dos sonhos é Teahupoo.
?Eu pretendo e sonho em 2010 competir em todas as etapas do circuito brasileiro, já que ano passado só competi em duas etapas, ficando inclusive com o vice-campeonato na etapa de Salvador. Quero buscar uma boa colocação, ou se Deus quiser, o título brasileiro. Quero muito também competir em todas as etapas do circuito baiano, que em nenhum ano pude competir o circuito inteiro por falta de patrocínio. Sempre em alguma (s) etapa (s) não arranjava apoio e ficava sem ir, muitas vezes desperdiçando as chances de disputar o título de campeão baiano. Vou competir o circuito ilheense e buscar mais uma vez o título de campeão amador e desejo também competir algumas etapas do mundial", revela Daniel.
Como anda seu treinamento e suas metas para 2010?
Neste ano tenho treinado bastante porque está dando pra conciliar melhor o trabalho (curso particular) com o treinamento. Além de neste primeiro semestre eu não estar estudando ainda, pois minhas aulas na UFBA só começarão a partir do próximo semestre. Estou surfando em vários picos daqui de Ilhéus, em bancadas de areia e, sobretudo, em bancadas de pedra para adquirir mais ?know how?. Treino fora d?água através de corridas e alongamentos, procuro sempre ter uma alimentação balanceada para me ajudar no preparo físico. Às vezes treino em Itacaré e Salvador, principalmente quando vou competir lá.
Competir em Salvador no Desafio Invert Style, com ondas de até 2 metros no power de Catussaba, contra atletas profissionais, aumentou sua experiência, te trouxe novas visões do esporte. Explique como foi esse evento para você?
O Desafio Invert Style sinceramente foi irado. Apesar de eu não ter me dado bem na competição, eu ganhei muita experiência. O mar estava grande, com um tamanho bem diferente do que eu costumo pegar aqui em Ilhéus e pelo fato de o Shore ser uma bancada de pedra, a onda ficava bem maior que os 2 metros e bem pesada. Foi irado dropar aquelas ondas, despencar em cima daquela bancada animal e manobrar naquele ?lip? animal. Foi show de bodyboarding! Sem falar que eu estava competindo com vários atletas profissionais e amadores de alta qualidade e performance no cenário estadual, nacional e mundial. O aprendizado foi incrível!
Em Ilhéus não encontramos ondas grandes, mas temos picos com qualidade de formação e cidades vizinhas que proporcionam um treino adequado. Quais os seus melhores picos para treinar?
Muita gente fala que aqui em Ilhéus não dá onda, que só tem merreca, mas isso é mentira. Aqui rola ondas muito boas para se treinar com um tamanho bom e uma qualidade incrível. Não há ondas muito grandes, a não ser que role alguma ressaca, mas rola onda boa, sim. Bancadas de areia como o Miache, Ponta, Catedral e praia do Norte, ou de pedra como o Gravatá, Secret, Backdoor e Disposição fazem a cabeça dos bodyboarders e surfistas daqui. Eu treino geralmente na Ponta e no Miache, mas também adoro muito treinar no Gravatá e no Secret, além de treinar às vezes no Backdoor, pois são picos de ondas bem alinhadas, cavadas e radicais.
Como o bodyboard entrou em sua vida? E como vê o futuro desse esporte?
O bodyboarding entrou em minha vida por meio de meu primo bodyboarder Júnior Cunha, que me chamou para eu pegar onda. Fui e me empolguei com aquele esporte. Passei a praticar frequentemente e a me dedicar por inteiro ao esporte. Comecei a competir e a partir de então percebi que não podia nunca mais me desligar do bodyboarding, que parte significativamente grande de minha vida seria marcada por ele. Sonhei enquanto iniciante no esporte e até hoje, já com seis anos de BB, sonho e sonho e me encanto cada vez mais.
Sei que o esporte não está na melhor de suas fases,que falta muito investimento para alavancá-lo novamente, que há a necessidade clara de maiores associações e pessoas lutando em prol do nosso esporte, que muitas vezes falta profissionalismo por parte de certas pessoas envolvidas, mas creio no sucesso do bodyboarding.
O nível dos atletas baianos é altíssimo e disso não se tem dúvida, mas também deu para perceber que o bodyboard em nosso estado está se encaixando nos trilhos e trilhando um caminho rumo ao seu desenvolvimento e merecido reconhecimento.
Há gente apaixonada pelo BB engajada e buscando a melhoria do esporte. Há, sem dúvida, uma maior disponibilidade de recursos para o esporte, no que diz respeito a investimentos de patrocinadores e inclusive do governo. Há uma mídia cada vez mais forte divulgando e fortalecendo o bodyboard e todo o potencial que ele proporciona. Há um trabalho maior para consolidar as bases do esporte tanto aqui em Ilhéus, como na Bahia e no Brasil em geral.
Este ano irei morar em Salvador para cursar a UFBA e vou ter de conciliar o estudo com o bodyboarding, uma batalha difícil que buscarei com todas as minhas forças vencer. Do meu sonho nunca desistirei!
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