Torres solta o verbo
Técnico Márcio Torres critica julgamento do circuito mundial de bodyboarding
Por: Redação SurfBahia
Depois de ser prejudicado pela direção de prova na etapa disputada em Sopelana, Espanha, o baiano Uri Valadão voltou a ser eliminado de forma polêmica no circuito mundial, desta vez em Sintra, Portugal.
Por apenas 15 centésimos de diferença, ele caiu diante do francês Amaury Laverhne na abertura das oitavas-de-final, na manhã deste sábado.
O baiano vinha na liderança com notas 6.50 e 7.75, enquanto Laverhne tinha 6.90 na melhor onda e conseguiu a virada com 7.50.
O duelo entre o campeão mundial de 2008 e o atual líder do ranking rendeu duras críticas do conceituado técnico Márcio Torres nos fóruns dos sites SurfBahia e Waves.
De acordo com Márcio, o que está acontecendo é algo grave e muito sério. "Quem viu a bateria e entende um poquinho de critério sabe que a última onda de Amaury jamais seria 7.50, tendo como referência a principal onda de Uri, que foi um hiper questionável 7.75. Vinte e cinco centésimos de diferença entre essas duas ondas foi mais um absurdo cometido por esse também questionável quadro técnico", dispara o treinador de Valadão.
"Não precisarei descrever aqui as duas ondas, mas a de Uri foi um excelente, clássico, 8.50 ou 9.00. E a onda de Amaury não passava de um simples 6.50. Além disso, a primeira onda de Amaury (6.90) também foi supervalorizada. Deram ao francês em sua última onda a nota que ele precisava", acredita Márcio.
"Fica a análise, para quem lembrar, das duas ondas de cada. Não vejo sequer uma bateria "muito disputada", vejo simplesmente uma vitória de Uri com muita propriedade. Estou escrevendo nos fóruns para denunciar esse abuso, esse absurdo que tem impedido o avanço de Uri nessas competições na Europa", continua o técnico.
"Não sei o porquê da perseguição, mas ela está ocorrendo e é nítida! Como não temos a quem denunciar, pois a IBA (International Bodyboarding Association) não possui registros e o quadro técnico não é fiscalizado por ninguém, fatores estes que os tornam soberanos, só me resta utilizar os mecanismos da opinião pública para fazer tal denúncia", desabafa o baiano.
"Espero que isso acabe logo, pois não existe ato mais covarde e pequeno. O atleta Uri Valadão não se envolve em questões políticas, não despreza ninguém, faz seu trabalho com dedicação, respeito e dignidade. Por que isso? Nunca questionei nenhuma derrota sua quando perdeu realmente para seus adversários, mas agora não devo mais me calar", revela Márcio.
"Convoco todos os baianos a invadirem o mundial em Armação em setembro e assistirem de perto as baterias de Uri. Vamos ver se aqui também eles agirão assim, na cara de todos e diante da nossa imprensa", finaliza o técnico Márcio Torres.
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Por apenas 15 centésimos de diferença, ele caiu diante do francês Amaury Laverhne na abertura das oitavas-de-final, na manhã deste sábado.
O baiano vinha na liderança com notas 6.50 e 7.75, enquanto Laverhne tinha 6.90 na melhor onda e conseguiu a virada com 7.50.
O duelo entre o campeão mundial de 2008 e o atual líder do ranking rendeu duras críticas do conceituado técnico Márcio Torres nos fóruns dos sites SurfBahia e Waves.
De acordo com Márcio, o que está acontecendo é algo grave e muito sério. "Quem viu a bateria e entende um poquinho de critério sabe que a última onda de Amaury jamais seria 7.50, tendo como referência a principal onda de Uri, que foi um hiper questionável 7.75. Vinte e cinco centésimos de diferença entre essas duas ondas foi mais um absurdo cometido por esse também questionável quadro técnico", dispara o treinador de Valadão.
"Não precisarei descrever aqui as duas ondas, mas a de Uri foi um excelente, clássico, 8.50 ou 9.00. E a onda de Amaury não passava de um simples 6.50. Além disso, a primeira onda de Amaury (6.90) também foi supervalorizada. Deram ao francês em sua última onda a nota que ele precisava", acredita Márcio.
"Fica a análise, para quem lembrar, das duas ondas de cada. Não vejo sequer uma bateria "muito disputada", vejo simplesmente uma vitória de Uri com muita propriedade. Estou escrevendo nos fóruns para denunciar esse abuso, esse absurdo que tem impedido o avanço de Uri nessas competições na Europa", continua o técnico.
"Não sei o porquê da perseguição, mas ela está ocorrendo e é nítida! Como não temos a quem denunciar, pois a IBA (International Bodyboarding Association) não possui registros e o quadro técnico não é fiscalizado por ninguém, fatores estes que os tornam soberanos, só me resta utilizar os mecanismos da opinião pública para fazer tal denúncia", desabafa o baiano.
"Espero que isso acabe logo, pois não existe ato mais covarde e pequeno. O atleta Uri Valadão não se envolve em questões políticas, não despreza ninguém, faz seu trabalho com dedicação, respeito e dignidade. Por que isso? Nunca questionei nenhuma derrota sua quando perdeu realmente para seus adversários, mas agora não devo mais me calar", revela Márcio.
"Convoco todos os baianos a invadirem o mundial em Armação em setembro e assistirem de perto as baterias de Uri. Vamos ver se aqui também eles agirão assim, na cara de todos e diante da nossa imprensa", finaliza o técnico Márcio Torres.
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