Classe e radicalidade
Renê Xavier destaca influência do estilo australiano entre os bodyboarders
Nada é sempre linear; tudo muda e se transforma. E não está sendo diferente com o estilo de surfar dos bodyboarders.
Na maioria dos lugares do mundo, a simpatia pelo modo australiano de pegar onda está cada vez mais evidente entre a garotada.
Isso acontece em função de a Austrália ser um celeiro de muitos atletas que, com o passar do tempo, se tornaram grandes ídolos do esporte. Nomes como Ryan Hard, Damian King, Andrew Lester, Mitch Rawlins, Dave Winchester, Ben Player, entre outros, foram peças-chaves na formação dessa nova forma de se surfar.
As características desse novo gênero são a mistura da forma clássica, com muita explosão e fluidez, formando um triângulo perfeito que, quando unido, se torna uma mescla bacana de se ver.
O material de surfar também é mais diferenciado, com pés-de-pato mais pontudos e pranchas com rabetas square e bat square.
No Brasil, é fácil notar entre a meninada da nova geração uma certa preocupação em adquirir essa nova feição da modalidade. Atletas como Renan Faccini, João Zik, Nicholas Bastos, Gabriel Braga e muitos outros são exemplos de atletas que estão em busca dessa perfeição.
Já no estado da Bahia, atletas como Fábio Pinheiro e Alexandre Milazzo sempre se destacaram na água com um estilo que conseguia coligar esses três elementos. A dupla é faixa-preta nesse assunto.