Incentivo às mulheres

Associação Praia do Surf promove bateria especial para as mulheres na segunda etapa


Dentro da programação da segunda etapa do Circuito Surf Treino, a Associação Praia do Surf promove uma bateria de incentivo ao surfe feminino.

Hoje em dia é cada vez mais comum ver mulheres surfando em campeonatos e até mesmo em treinamentos voltados para aprender surf (as famosas escolinhas de surf).

Em vários esportes a mulher está ganhando seu espaço e o surf é mais um dos esportes de inclusão do gênero feminino.

Em média, faz 100 anos que as mulheres marcam presença nesse cenário surfista, não só nacionalmente como internacionalmente. A primeira aparição de mulheres nas ondas foi em 1914, com a destemida Isabel Letham. Naquela época, as pessoas eram muito conservadoras, porém ela desafiou seu pai e foi para as ondas. Ela foi a australiana pioneira que surfou com uma prancha, já que na Austrália era mais conhecido o bodyboarding. As pessoas não ficavam de pé em suas pranchas.

Agora devem estar se perguntando, e no Brasil? Quando a mulher teve seu lugar no surf?

No Brasil foi com a Margot Rittscher da década de 60, uma santista com muita coragem e audácia. Ela surfava com a “tábua havaiana”, que na época era uma prancha muito utilizada.Todos devem lembrar  de alguns filmes com aquelas grandes tábuas de madeira. Porém, como surgiu o desejo do surf na vida dessa mulher?

Como grande parte dos surfistas, o desejo inicial é devido ao amor pela natureza, a água e principalmente o mar. Do mesmo modo foi com Margot, uma mulher que amava o amar e amava estar próxima a ele.

Essas grandes mulheres deram o primeiro passo para a entrada da mulher no surf. Devido ao imenso preconceito na época, tudo se tornava muito difícil para fazer o que se amava. Hoje em dia é comum ver uma menina surfando, comprando equipamentos de surf e até mesmo usando gírias tão famosas entre os surfistas.

Na vida a persistência é essencial, e foi assim que elas ganharam espaço na sociedade. Persistindo e lutando para realizar seus sonhos e planos. E graças a essas mulheres uma grande parte da geração foi influenciada, facilitando a continuidade do esporte para as gerações futuras.

Surfe não é coisa de homem como muitos dizem, mulher também surfa, portanto não desista no primeiro caixote que a vida te der. Tente alcançar os picos mais altos, as ondas que mais te fascinam. Essa é a essência do esporte e a essência da vida, a APS trabalha pelo resgate do surf feminino na Bahia.

No dia 18 de outubro de 2015, às 8 horas, na 2º Etapa do Circuito de Surf Treino da APS teremos uma session show com a categoria Feminino.

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