Hermanos baianos
Pedro Imbassahy e Gabriel Melo testam o power mexicano
Depois de algum tempo pesquisando passagens aéreas e hospedagem com os melhores preços, preparando o quiver, o físico e agilizando as coisas pessoais, enfim chegou o grande dia de viajar para o México.
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Em 16 de julho, embarcamos para Brasília (DF), dormimos uma noite e, no dia seguinte, seguimos viagem para cidade de México com uma conexão em Bogotá, Colômbia.
Ficamos mais uma noite na cidade do México para no dia seguinte pegarmos um voo doméstico para a cidade de Huatulco, situada entre Puerto Escondido e Salina Cruz.
Como não pode faltar em uma surf trip, os perrengues começaram a acontecer. Primeiro com meu irmão, Pedro, passando mal na madrugada em que dormíamos na cidade de México.
Certamente isso foi consequência de algum alimento estragado ingerido no dia anterior, aliado ao cansaço da maratona de aviões.
Na hora do check in, no aeroporto da Cidade do México, veio o grande perrengue: as passagens foram reservadas pelo agente de viagens e ele não efetuou a confirmação, o que nos impossibilitou de embarcar para Huatulco.
O resultado foi um corre-corre contra o tempo no aeroporto, atrás de uma solução para chegarmos ao destino final.
Sem sucesso, tivemos que pegar um voo para o estado de Oaxaca, seguido de um ônibus para a rodoviária local e mais um de 6 horas e 30 minutos para a cidade de Tehuantepec, localizada a uns 25 minutos de Salinas.
Depois de dois longos dias de viagem, a recompensa: direitas perfeitas e sem crowd nas famosas pontas mexicanas e um beach breack solitário com ondas mais pesadas e tubulares. É impressionante a variedade de ondas da região.
Felizes com 10 dias de muito surf em Salinas, partimos para Puerto Escondido, uma viagem de aproximadamente 4 horas de carro e uma das minhas piores. Comi algo que não me fez bem no dia anterior e viajei passando muito mal.
Já bem instalado em Puerto, repousei para no dia seguinte acordarmos cedo para a primeira sessão, em ondas de até 2 metros e o terral diário que rola até 11 da manhã.
Assim foi a nossa rotina durante 8 dias: surf em Puerto até as 11 com uma relaxada depois do almoço e outra queda no final de tarde, nas esquerdas de La Punta.
Destaque para os dias maiores, com ondas de até 4 metros e diversos profissionais na água. Vale lembrar que a onda tem um power diferente das outras e não é à toa que é apelidada de Mexican Pipe.
O país é mágico, tem um povo alegre e muito receptivo, ondas constantes e de todos os tamanhos. Para quem pretende se aventurar por lá, fica a dica: escolha com cautela o seu quiver, pois uma 7 pés pode facilmente ficar pequena, dependendo da condição, e tome bastante cuidado com a alimentação e a água que consome.